quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A diferença - Um livro.

Nem que eu quizesse conseguiria chamar atenção do mundo? Quem sabe o que sou e o que posso fazer? Hoje estou aqui, cabisbaixo, ouvindo qualquer relíquia do passado como se fosse um momento de glória, com saudade de uma cidade pequena que odiava mas de onde extraí, de certo modo, minha cultura. O gênio de Proust não existia antes de Proust publicado. Assim também o gênio de Kelvin Vargas não existia antes do livro Segunda Dose publicado. Agora ele é escritor, antes ele queria ser escritor. Um livro publicado transforma a vida, imagina então uma obra de repercussão internacional, coloca o autor em um estandarte. Como talvez Paulo Coelho, que em matéria de arte não é lá grande coisa, mas que devido a mensagem subtraída a partir da leitura dos seus livros, consquistou o gosto popular de uma maioria mundial. Paulo Coelho conquistou sua eternidade, Kelvin Vargas está começando a consquistar... como aquele tocador de trumpe no livro A Náusea de Sartre. Como o próprio Antonie Roquetim protagonista dA Náusea.

Um comentário:

  1. Bondade sua, caro amigo. Mas concordo com você, "o fazer" faz toda a diferença.
    Obrigado pelas palavras! Poucos sabem o quão são importantes.
    Aquele abraço!
    http://segunda-dose.blogspot.com

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