segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Fernando Pessoa

Outro dia estava lendo Ode Marítima do Fernando Pessoa e me entendiei. Sempre gostei de poemas longos, porque consigo viajar melhor na sua viagem. Li novamente Ode Marítima, sempre tive náuseas com aquele volante girando dentro de mim, junto com o volante girando dentro de Fernando Pessoa. Que merda é aquele paquete a distância, que não se sabe que se vem, senão por uma idéia de que vem. Fazia tempo que não lia Fernando Pessoa, e fazia tempo que não lia Drummond e Bandeira. Bandeira me pareceu escrever para crianças, Drummond para velhos, por isso prefiro Fernando Pessoa e seus heterônimos. E olha que já pirei lendo aquela esquisitice pessoana de Livro do Desassossego. Eu teria tanta coisa para dizer sobre Fernando Pessoa, porque já li tanto dele, que daria para escrever um livro. Mas hoje me contento com este pouco aqui.
Agora minha esposa chegou do trabalho, ela veio de ônibus, disse que não sabe o que é pior se o calor do ônibus ou o cheiro que emana das pessoas do ônibus...coitada!

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