terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Espírito de Ano Novo?

O tempo assim dividido em anos é uma mera convenção que remete ao egoísmo de um tal Padre Gregório e a ambição de um tal Júlio Cézar. É uma ignorância por si só, pois não remete com exatidão a contagem do tempo. Nascemos sem escolher nascer e somos lançados nesse mundo que já vem pronto com calendário e tudo, temos de nos ajustar para caber nele. Deixamos as perguntas de lado e acabamos por nos submeter a convenção para amenizar a angústia do nosso vazio.
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Nesse Revèillon vou trabalhar. O trabalho é quase inerente a raça humana, salvo os vadios que são vadios de espírito. Vou trabalhar no Revèillon com a consciência tranquila! Não farei sequer uma promessa de ano novo, já não caio mais nessa faz tempo! O que eu podia saber do meu ano de 2010 nos fim de 2009? Sabia eu que iria morar em outra cidade, trocar de apartamento duas vezes, trocar de carro, começar outra faculdade, arrumar outro emprego? Não imaginava nada disso, e não sei o que será do ano de 2011. As pessoas são muito volúveis hoje em dia, não dá para planejar... E nossa existência acaba por depender da existência de outras pessoas, apesar de que constantemente estamos nos encontrando conosco, em nossas consciências, fazendo com que percebamos sobretudo a nossa solidão. Estamos sós, no mundo. Em 2011 o que me interessa é o que farei de mim daquilo que fizeram de mim.

Apenas uma interpretação existencialista...

Um comentário:

  1. Bom no ano passei com a minha familia ,quebrei o pau com um primo meu ...além de tudo fiz todas essas coisas chatas que você citou ,foras os patuás ,mandingas ..coisas básicas ..rsrsr!!Bjos..Justine

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