Com isso registro meu desprezo por alguém que não sabia gerenciar...
Poesia de um Soldado que virou Primeiro-Tenente e não sabia Gerenciar, mas acreditava que sabia e que estava sempre fazendo o certo...
De nós, ele era o mais comportado
Era aquele que parecia fazer sempre certo
Estava sempre a tudo vinculado
Chegava a ser chato de tão correto
Aí deram um passo a frente
E disseram: temos uma vantagem
Você agora vai ser primeiro tentente
Vai poder gerir sua camaradagem
Mas eu nunca confiei em gente desse tipo, não fiz mal
Porque sempre duvido dos que são certos demais
E eu não estava errado, porque atrás
Disso tudo se escondia um tirano bossal
Que simplesmente eliminava os que estavam a sua frente
Da forma mais covarde e cruel
Tudo para subir mais ainda, ser competente
No final ainda queria um aperto de mão sorridente
Mas eu não sou hipócrita suficiente
Porque essas pessoas não merecem respeito
Ele se habitou a dar com os dois pés no peito
De quem tentava fazer diferente...
É melhor ficar então reduzido a soldado
E não atravancar a vida alheia
Cada um planta o que semeia
Se não serve pra comandar, seja ao menos sensato
Se bem que na verdade não era nem soldado
Porque não era bom com os equipamentos, com o fuzil
Queria era ficar de conversa no covil
E tinha medo de pegar como os outros no pesado
Renuncie e deixe outro que seja capaz brilhar
Que tenha coragem, saiba tomar decisão
Que as pessoas marionetes não são
Para voce brincar de gerenciar...
E que o fantoche real era ele, não percebia
Porque tudo para o major levava
Querendo estar seguro o covarde imaginava
Sem assumir os riscos do cargo que exercia
A vida não permite ensaios, não é teatro
você já ensaiou demais
Seja franco meu rapaz
Saia do armário ou não se viu nesse retrato?
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