quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Indignação!

          Ando muito desanimado da vida! Penso que o motivo principal de tal desanimo seja eu mesmo, principalmente no meu jeito de me organizar. E é preciso sobretudo que eu organize a mim mesmo. Mas sempre tem me faltado uma única coisa: disciplina! Tenho um problema sério com as regras, com as normas, com tudo aquilo que tenta de certa forma nos escravizar, nos robotizar, controlar, manipular, iludir, etc. Isso talvez não seja uma qualidade em um estudante de Direito.
          Também ultimamente ando revoltado com o sistema! Como diria Raul Seixas "O monstro SIST é retado/E está doido pra transar comigo...". Ando identificando a presença do monstro SIST em muitos lugares onde antes não percebia. Acho até mesmo que a escravidão no Brasil nunca foi abolida. Somos escravos ainda, do sistema, com nossos "salários de fome". Não digo que tenhamos que viver sem regras, porque isso também não seria possível dada a natureza humana. Mas certamente, as regras que aí estão, não estão para me favorecerem. Há ainda muita desigualdade, muita injustiça, muita miséria, miséria não só financeira, miséria de cultura mesmo. Uma sacudida geral não seria nada mal...
          Bem, apesar de todo o desânimo que estava há dois dias atrás quando escrevi os dois parágrafos acima, hoje estou um pouco melhor, mais confiante, com expectativas. Meu lugar só poderá ser onde me sinto bem, com meus livros, meus escritos. O que eu preciso é calma para que nas mínimas oportunidades eu possa estar aproveitando para desenvolver minhas atividades literárias e filosóficas. Assim, boa parte dessa minha insatisfação estará resolvida. Dei-me então um prazo, dois anos, a contar do dia 22 de janeiro. Estou contando que seja 730 dias, sendo que já se passaram dois dias, restando 728 dias. Não é muito, mas talvez se eu me esforçar consiga pelo menos publicar meu primeiro livro. Já tenho algo praticamente pronto, mas faltou verba... mas não é por isso que eu estava revoltado com o sistema, é por perceber mesmo que estamos cada vez mais escravos de tudo.

 
 

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