sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Daniel entre os Leões

Muitas vezes, demoramos um certo tempo para entender a gênese dos nossos problemas. Em alguns momentos é preciso reconstruir todo um quadro, até se chegar a descoberta do que pode estar ocasionando nosso desgaste, nossas decepções. Pode ser que a causa de nossas atribulações esteja dentro de nós mesmos, mas é preciso mesmo é decifrar o enigma da esfinge - decifra-me ou te devoro! Com o cuidado de um tecelão antigo vamos tecendo o conjunto de nossos últimos momentos, ligando os pontos principais e qual nossa surpresa: descobrimos estupefatos que de fato o mal existe e parece se utilizar das mentes fracas para exercer suas perversidades contra nós. Sim, existem pessoas que apesar de se dizerem "cristãos" devotos, apesar de se propagarem "francas" e outras tantas qualidades a mais, estão na verdade servindo ao Diabo e seguindo os princípios do inferno, porque preparam-se ardilosamente para derrubarem aqueles que já um dia lhe estendeu o braço, ou que talvez lhes prestou atenção, ou mesmo que nada lhes tenha feito. Mas com a proteção de Deus, passamos a enxergar por sobre a turbidez do momento, e deciframos a esfinge, escapando quase que pela tangente de sermos devorados. É bom podermos ainda com tudo isso olhar novamente para aquelas pessoas que nos atiraram ao leões - assim como Daniel fora atirado por aqueles que queriam mal (Daniel 6: 1-28), mas Deus com sua justiça selou a boca dos leões - e podermos lhe mostrar que o bem ainda vence o mal, e que se elas não tem amor no coração que ao menos deixem com que os outros sejam felizes. Importa ainda ressaltar, é mais fácil olhar a trave no olho do outro, sem notarmos a viga que está no nosso olho. Hipócritas! (Lucas 6: 41-42).

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