sábado, 25 de junho de 2011

Sartre e o seu Otimismo

      Sartre tinha a mesma concepção que eu consegui alcançar a partir das minhas reflexões pessoais, com a estrita diferença que o francês utilizava-se de uma nomenclatura apreendida dos alemães fenomenologistas. Tanto para o autor de A Náusea, quando para mim, essa vida não pode ser explicada e carece de lógica. Ficamos a mercê das especulações que não nos dizem nada com a capacidade de certeza, pois nada podem ou poderão provar. Neste caso, podemos atribuir tanto ao fenômeno da existência quanto da mente a idéia de "absurdo" - utilizada por Sartre -, simplesmente pelo fato de carecerem de explicação plausível. É desesperador, a princípio; no entanto, em um plano mais profundo permite ao homem se libertar e reconhecer uma moral que lhe outorga o direito de conduzir sua vida como bem tencionar, dentro do corpo das possibilidades e responsabilidades. Neste sentido, um otimismo acaba sendo possível, no que tange a idéia de que "tudo é possível" e na medida em que cada um torna-se responsável pelo que é, pois ninguém poderá escolher pelo outro, ainda que possa influenciá-lo em suas decisões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário