Versos Insones
Torpor, insone madrugada:
O teu silêncio me salva!
E a mente ressalva,
Essa folha untada
De versos que nada são
Pelo absurdo de dizerem,
Que a morte se temerem,
Além das linhas restarão
Nessa tumba que é o crepúsculo;
Que me paralisa o músculo
Desejoso de escrever...
Olho o céu e me espanto;
Fecho os olhos num amargo pranto,
Do medo de (não) ver...
Torpor, insone madrugada:
O teu silêncio me salva!
E a mente ressalva,
Essa folha untada
De versos que nada são
Pelo absurdo de dizerem,
Que a morte se temerem,
Além das linhas restarão
Nessa tumba que é o crepúsculo;
Que me paralisa o músculo
Desejoso de escrever...
Olho o céu e me espanto;
Fecho os olhos num amargo pranto,
Do medo de (não) ver...
Jailson Marangoni
Fevereiro 2006
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