O metal aqui é nossa alma; o molde, nosso corpo com as experiência vividas nesse mundo. Essa é, para Tomás de Aquino, a relação alma e corpo, bem ilustrada por Rubenstein em seu livro Herdeiros de Aristóteles. Ao que parece, até mesmo Siger de Brabante (~1240 - 1284 - Filósofo averroísta belga), achou persuasiva a análise de Tomás de Aquino.

Mas será mesmo que o corpo é parte integrante da natureza do homem, ou ainda e melhor, da configuração da alma? "E o verbo se fez carne e habitou enter nós" (Jo, 1:1)
Diante do aqui exposto, prefiro acreditar que o corpo, a vida nesta Terra, neste planeta possui em sua essência um sentido para a vida após a morte, e que nossos atos enquantos seres humanos existentes nesse planeta vão sim fazer sombra sobre nossa alma na vida para além da morte. Por isso, moralmente vale o princípio Nietzscheano do Eterno Retorno, aquele que nos ensina a viver essa vida como se ela fosse se repetir incessantemente sempre igual. Viver intensamente, tornar a vida interessante, mas sem esquecer dos princípios cristãos, pois que Pilatos na presença de Jesus lhe perguntou "Que é a verdade?" (Jo 18:38), ao cabo que podemos encontrar sua resposta muito antes "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida" (Jo 14:6)...