Na solidão eu não sou nada, nem ninguém
Na solidão ninguém me tem
Eu separo um pequeno pedaço do meu tempo
E mergulho em mim mesmo...
Esse que vai todos os dias para o trabalho - ainda não sou eu
E quanto pensa só estar repetindo
Aquilo que não vive.
Suspeita que vê uma sombra à noite
E liga a TV para poder dormir
E se você ver, pensaria até que é sério
Não sabe porque guarda tanto mistério
Sem solução eu mergulho no contexto
E me esqueço em você algumas horas...
Tento em vão controlar os meus anseios
Tento entrar em meu caminho
Tento caber na roupa que me deram
Ver o mundo com novos olhos
Sentir mais, sentir o mundo...
Mas essa sombra que vejo a noite
Essa sombra é sombra de mim mesmo...
Não é fácil viver em mundo insano
Sendo uma sombra de si mesmo,
Sendo uma mentira, um erro
Um nada embriagado de vácuo
Um olhar vazio na frente do espelho...
Me identifico com alguns de seus textos. Você expõe bem os sentimentos. Muitas poesias me parecem bonitas, mas não me tocam, ao contrário desta. Obrigado.
ResponderExcluirolá. Obrigado pelo apontamento.
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